É a dificuldade de iniciar e/ou manter o sono, presença de sono não reparador, ou seja, aquele que prejudica a realização das atividades diurnas.
Principais causas de insônia no idoso:
- Alterações psíquicas, como ansiedade e depressão;
- Utilização de psicoestimulantes;
- Alterações emocionais como problemas conjugais, financeiros, luto;
- Abuso de café, refrigerantes, cigarro, bebida alcoólica;
- Demências, sendo a Doença de Alzheimer a principal delas;
- Decorrente de outras doenças como: doença do refluxo gastresofágico, asma, DPOC, insuficiência cardíaca congestiva, doenças da tireóide, doenças reumáticas - utilização de alguns medicamentos, como alguns anti-hipertensivos, antidepressivos. O uso de benzodiazepínicos (diazepam e congêneres) pode levar à insônia rebote após a retirada e levar à tolerância em uso crônico.
Para saber se o idoso realmente necessita de medicamento para insônia é fundamental uma análise criteriosa pelo médico especialista, pois só ele possui condições de examinar e prescrever a dose efetiva. É importante estar atento para abuso, dependência e tolerância, pois o uso crônico e continuado de indutores do sono deve ser evitado.
O tratamento exclusivamente medicamentoso não é a solução, principalmente em uso contínuo, ainda que em alguns casos possa ser uma necessidade.
O importante é a detecção dos fatores desencadeantes e perpetuadores e sua correção, merecendo então, uma avaliação das doenças associadas e dos medicamentos em uso. Não menos importante avaliar o relacionamento familiar. E por fim estabelecer se a queixa de distúrbio do sono feita por um familiar também representa a queixa do idoso.
Tratamento
Os tratamentos de escolha são psicoterapia, especialmente a cognitivo comportamental. O enfoque é a redução dos sintomas de ansiedade, modificando comportamentos e padrões de pensamento mal-adaptativos. A associação com o uso de medicamentos pode ser benéfica, sempre avaliando os riscos e benefícios da introdução de fármacos nesta população.