Ocasiona extremo prejuízo na qualidade de vida dos idosos e relaciona-se com redução da expectativa de vida.
Sintomas
Os sintomas de depressão estão presentes em 15% dos adultos maiores de 55 anos.
A principal diferença nas apresentações dos quadros de depressão em idosos, comparados com os adultos, é a presença de outras comorbidades clínicas e muitas vezes a presença de declínio cognitivo associado.
Diagnóstico
Na maior parte das vezes o diagnóstico da depressão em idosos é um desafio devido às possíveis comorbidades associadas, que exigem um olhar mais abrangente à saúde clínica desta população, bem como atentarmos a diferenciação entre depressão e declínio cognitivo pela semelhança na apresentação de sintomas destas duas condições.
Tratamento
O tratamento de escolha é o uso de antidepressivos, que podem ser associados a psicoterapia, assim como análise individual dos pacientes, visando as mudanças em termos de qualidade de vida, como realização de atividades físicas regulares, aderência a uma alimentação balanceada, realização de atividades que tragam estímulo cognitivo e interações, como a terapia ocupacional.
Faz-se necessária uma avaliação completa e detalhada de cada paciente e suas particularidades, pois muitas medicações clínicas utilizadas pelos idosos podem ter interações com as medicações psiquiátricas.
É importante ressaltarmos que além da avaliação inicial, estabelecimento de planejamento terapêutico e consultas de revisão, a descontinuação do tratamento também deve ser monitorada cautelosamente, prevenindo possíveis efeitos colaterais relacionados a retirada da medicação, que deve ser gradual e devidamente acompanhada.