ePrivacy and GPDR Cookie Consent by Cookie Consent • Drª. Aline Berger • Psicogeriatria • Tratamento da Depressão em Idosos •
Psicogeriatria

Depressão em Idosos

Ocasiona extremo prejuízo na qualidade de vida dos idosos e relaciona-se com redução da expectativa de vida.

Sintomas

Os sintomas de depressão estão presentes em 15% dos adultos maiores de 55 anos.

A principal diferença nas apresentações dos quadros de depressão em idosos, comparados com os adultos, é a presença de outras comorbidades clínicas e muitas vezes a presença de declínio cognitivo associado.

Diagnóstico

Na maior parte das vezes o diagnóstico da depressão em idosos é um desafio devido às possíveis comorbidades associadas, que exigem um olhar mais abrangente à saúde clínica desta população, bem como atentarmos a diferenciação entre depressão e declínio cognitivo pela semelhança na apresentação de sintomas destas duas condições.

Tratamento

O tratamento de escolha é o uso de antidepressivos, que podem ser associados a psicoterapia, assim como análise individual dos pacientes, visando as mudanças em termos de qualidade de vida, como realização de atividades físicas regulares, aderência a uma alimentação balanceada, realização de atividades que tragam estímulo cognitivo e interações, como a terapia ocupacional.

Faz-se necessária uma avaliação completa e detalhada de cada paciente e suas particularidades, pois muitas medicações clínicas utilizadas pelos idosos podem ter interações com as medicações psiquiátricas.

É importante ressaltarmos que além da avaliação inicial, estabelecimento de planejamento terapêutico e consultas de revisão, a descontinuação do tratamento também deve ser monitorada cautelosamente, prevenindo possíveis efeitos colaterais relacionados a retirada da medicação, que deve ser gradual e devidamente acompanhada.

  • Consulta domiciliar e
    Residenciais Geriátricos

    A consulta psiquiátrica domiciliar ou a avaliação do paciente que mora em um residencial geriátrico pode ser realizada quando houver dificuldade de locomoção do paciente, bem como, neste contexto de pandemia em que estamos vivendo, pela preservação e minimização de risco de exposição do paciente, familiares e cuidadores.

    Consiste em uma entrevista detalhada sobre os sinais e sintomas, a história de vida pregressa do paciente, a avaliação dos aspectos sociais e culturais e o exame do estado mental. Em muitas situações, é necessário entrevistar uma pessoa da confiança, além do paciente.

    Exames complementares, como testagem neuropsicológica, podem ser bastante úteis, bem como a realização de exames laboratoriais e de imagem, sempre que houver a necessidade de excluir causas clínicas para os sinais e sintomas, pois é importante levarmos em consideração que muitas doenças clínicas podem apresentar sintomatologia similar a alguns transtornos psiquiátricos primários.

  • Tele
    Atendimento

    A teleconsulta é uma consulta em que o paciente se encontra fisicamente distante do médico. É realizada utilizando ferramentas como computadores, tablets ou celulares. Anteriormente, essa forma de atendimento era permitida apenas para discussões de casos clínicos entre profissionais da saúde.

    Após o início da pandemia pelo COVID-19, o Conselho Federal de Medicina (CFM), autorizou que o atendimento pudesse ser realizado desta forma.

    Tem se mostrado uma forma viável de atendimento, mantendo pacientes protegidos em suas casas, além de ampliar a oferta de especialistas, permitindo o acesso a profissionais que, sem essa modalidade de atendimento, seriam inacessíveis pela distância.

    É fundamental compreendermos as limitações que a ausência física do paciente pode acarretar. Em algumas especialidades como na Psiquiatria, a teleconsulta pode proporcionar um atendimento bastante satisfatório. Cabe ao profissional avaliar cada situação e orientar seu paciente e familiar sobre as condições para avaliação, diagnóstico e tratamento.

  • Atendimento
    Presencial

    A consulta psiquiátrica presencial inclui uma entrevista detalhada sobre os sinais e sintomas, a história de vida pregressa do paciente, a avaliação dos aspectos sociais e culturais e o exame do estado mental. Em muitas situações, é necessário entrevistar uma pessoa da confiança, além do paciente.

    Exames complementares, como testagem neuropsicológica, podem ser bastante úteis, bem como a realização de exames laboratoriais e de imagem, sempre que houver a necessidade de excluir causas clínicas para os sinais e sintomas, pois é importante levarmos em consideração que muitas doenças clínicas podem apresentar sintomatologia similar a alguns transtornos psiquiátricos primários.

Seja o protagonista do seu envelhecimento. Permita-se ter novos aprendizados e desaprender funcionamentos que não lhe fazem bem. Seja criativo e reinvente-se. Esteja aberto a novas oportunidades que a passagem do tempo pode nos trazer.

Drª. Aline Berger